sexta-feira, 17 de junho de 2011

soneto do ocaso

São riscos (de mel)
Dó, ré, mi bemol
Desenhados no sol
São gemidos no céu



Amantes no motel...
Cavalos de um carrossel
Uma guitarra em rock'n'roll
O que vejo; o que sou



Vejo uma noiva e seu anel
Agradando o seu véu
Lá vem o noivo - sou eu!...



E ainda no sol-se-pôr
Vejo o rosto meu
No céu mudar de cor.

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